Nuvem de Fumaça
Marlene Constantino Um sopro, a fumaça passeia por entre brumas... Ah quantos sonhos inda por viver! Meu corpo, inerte sob nuvens desfeitas, tão cheio de urgências... Frágil é o instante em que a poesia brinda mais uma alegoria... hora em que os olhos cerrados, dá forma ao distante. Nota intocável, inalcançável... Meu canto, um gorjeio ecoado longe, acordando minh'alma triste: -Ocultos pensamentos de um só... -Dor que finge não doer tanto... -Nó atado nas redes do inconsciente... -Saudades de lá, aonde nunca estive.
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