ODEIO TE AMAR
Ary Franco (O Poeta Descalço)
Ontem te vi passar. Surgistes como que do nada. Qual a miragem de um oásis. Sorristes sensualmente para mim. Mal tive tempo de retribuir. Meu coração não acreditou, Quase chegou a parar. Parecias flutuar no teu andar. Por que me jogastes aquele sorriso? Somente para me atormentar? Para despertar-me leda ilusão? Tua imagem ficou em minha retina Linda e sensual morena anônima. À noite levei-te comigo para meus sonhos. Pela manhã, tive um despertar bisonho. Afinal, o que fizestes comigo? Quebrastes a rotina do meu viver, Justo quando conformado à solidão. Reacendestes a chama bruxuleante De um pobre coração exangue, Machucado por muitas decepções. Desculpe-me querida desconhecida, Talvez um dia tornemos a nos encontrar Mas, neste momento, odeio te amar!
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