Obsceno Jogo do
Amor
Zena
Maciel
Um momento de
solidão
Um beijo grávido de
ilusão
Uma saudade
crua
Uma lembrança
nua
Uma
breve nostalgia,
do aceno de
um adeus
Uma chuva que
chora
Um vento que se
delicia,
com o triste
canto da cotovia,
que pia a canção da
dor
Uma alma em
letargia,
curva-se
diante de Deus
e
silencia
Chora a
morte das fantasias
Uma fera ferida grita,
com o corte
do pulso que pulsa
a inércia da
vida
Com
um sonho não vivido
Um verde
feto extraído,
de um coração
sonhador,
que sofre por
não entender,
as prolixas
regras
do obsceno jogo do
amor!
Zena
Maciel
Recife-PE criação:denise
moura
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