SÚPLICAS DO NADA
 
 
Paulo Silveira Ávila
 
 
Adentrei na história,
no tempo e no espaço
que vagueiam numa ânsia louca
cansado de longas caminhadas
por estradas de chão batido, nostálgico...
 
Longos anos se passaram
sem ouvir o canto teu
Ilusões que se perderam,
sonhos interrompidos
mão suplicantes,
frias, vazias
Sem nenhum olhar, toca-se o nada,
sobrevive em simbiose no cárcere
 
É tão obscuro penetrar
no mundo solitário daquilo que restou,
que morreu no tempo e se perdeu no espaço.

 

 
 
 
 
 
 
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