Alma aprisionada



Confinada em limites

Eis que minha alma estranha

Esta prisão tamanha

Que contém o meu amor...



Elemento intraduzível

De um sonho impossível

Que me causa quase dor



E no triste impedimento

Perde-se no espaço o lamento

Choro lento de saudade



O espírito já desgastado

Atira-se desnorteado

Em busca de sua presença



Surpreende-me quase tudo

Que traduz vazio mudo

Este absurdo incoerente



Mas sendo o amor inocente

Entretém-se com o futuro

Trazendo o passado ao presente



Assim na fragilidade

Minha alma se ressente

Em busca de liberdade...





Priscila de Loureiro Coelho


 
                                                                                                                                          
 
 
 
 
 
  
 
 

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