Quem é Tanny Voigt?
1-Em suas veias tem sangue poético hereditário ?
Não, mas em casa sempre éramos incentivados à leitura. Minha mãe apreciava
minhas escritas e poesias.
2-Como e quando você chegou até a poesia?
Eu procurei por ela. Escrevo desde os 10 anos. Era uma necessidade minha.
3-Como surgiu sua primeira poesia e se ela foi feita em momento de emoção?
Surgiu naturalmente. Eu ensaiava pequenos versos (talvez já fosse um Poetrix)
ainda em tenra idade, um dia consegui dar corpo num conjunto deles e
torna-los uma poesia por inteiro.
4-Qual o seu tema preferido ?
Falo sobre os sentimentos das pessoas, principalmente o amor.
5-É romântica ? Chora ao escrever?
Sou romântica sim, todo poeta do amor tem uma forte veia romântica. Quando
falo da dor das pessoas fico muito emocionada e, as vezes, choro sim.
6-Qual sua religião?
Sou católica, mas a pratico da minha maneira.
7-Um Ídolo?
Carlos Drummond de Andrade é o meu preferido, mas gosto muito dos textos
de Fernando Sabino, Pablo Neruda, Luiz F. Veríssimo, Martha Medeiros,
Florbela Espanca e outros.
8-Você lê muito? Qual seu autor preferido?
Sim leio e já li muito. Hoje, a correria do dia-a-dia e meus trabalhos
poéticos e de formatação encurtam meu tempo de lazer com a leitura.
9-Quais seus sonhos como poetisa?
Acho que como todo autor, eu também desejo um maior reconhecimento da arte
poética digital.
10-Como e onde surgem suas inspirações?
Não importa muito o lugar, desde que haja alguma paz. Pode até ser num
restaurante. Deixo a cabeça ficar vazia durante alguns minutos e quando
começo a escrever vejo que a inspiração não me abandona. Está lá! O difícil
é o começo. Então não me deixo intimidar. Deixo os pensamentos chegarem sem
censura.
11-Você já escreveu algo que depois de divulgado tenha se arrependido?
Sempre que escrevo leio várias vezes. Na primeira acho que não está bom. Na
segunda essa impressão vai se dissipando. E na terceira eu me pergunto: "eu
escrevi isso?". Mas nem sempre foi assim. No começo da divulgação de meus
trabalhos pela Internet foi difícil e nem sempre as formatações eram boas,
aos olhos de hoje.
12-Como é o amor para você?
Cito um verso de um poema meu: Amor! não tem definição.
Basta somente ser/E deixar ser/Basta somente manter/Sem prender/
O amor basta-se em si/Não é pouco nem tão pouco/É absoluto.
No compasso
do amor