Querida amiga e grande poeta Malu Otero

Obrigada por dividir conosco um pouco de sua vida  e de sua poesia

É um grande prazer poder homenageá-la

Candy Saad

 

         


 
Quem é Maria de Lourdes Otero Brabo Cruz
 Pseudonimo :MALU OTERO
R:Sou uma pessoa suave e forte ao mesmo tempo.
Vivo intensamente as minhas emoções, com a alma e sou toda sorriso para o mundo, em qualquer situação,
pois ao ver os demais meu coração se alegra e reflete essa alegria através do sorriso.
A poesia me permite respirar, é como um oxigênio para a vida.
Desejo ser ponte e levar a nossa cultura e presença ao mundo hispano.
Dediquei a minha vida ao ensino do espanhol na universidade e a formar professores críticos,
que compreendessem a cultura do outro e olhassem para a sua própria cultura de uma forma especial,
resignificando. Agora me dedico à poesia e ao encantamento que ela me oferece.

Em suas veias tem sangue poético hereditário ?
R: Sim. Meu pai escrevia poesias, contemplando principalmente o espiritualismo como temática.

Como e quando você chegou até a poesia?
R: A minha primeira poesia forte, consistente, que provocou toda a minha trajetória na sequência
foi uma poesia que escrevi em homenagem ao meu pai, quando ao fazer um trabalho de qualificação
de área no Doutorado, decidi escrever a história de vida de meu pai e fazer uma análise de sua
interlíngua, usando como material poesias suas escritas e gravadas.
Então, na apresentação deste trabalho fiz uma poesia dedicada a ele (Isso deve ter sido em 1998).

Como surgiu sua primeira poesia ? Ela foi feita em momento de emoção?
R: Já respondi na questão anterior. Sim, envolveu muita emoção.
Depois preparei uma cópia pra cada um dos meus irmãos dessa análise da história de vida de meu pai,
juntamente com uma fita gravada com poesias dele.
Então, cada vez que leio uma poesia, que declamo, eu me sinto mais próxima de meu pai.


Qual o seu tema preferido ?
R: Amor

É romântica ? Chora ao escrever?
R: Sou romântica. Acontece de ao reler, durante o processo de escritura,
chorar.
Principalmente, quando se trata de poesias que homenageiam entes
queridos que já se foram (pai, irmão, primo).

Qual sua religião?
R: Sou aberta a todas as religiões. Católica, oficialmente,
mas tenho uma boa base da religão espírita.
Quando era criança frequentava o catecismo do Centro Espírita André Luis,
em Bragança Paulista.

Um Ídolo?
R: César Vallejo (pelo seu idealismo, sua entrega).

Você lê muito? Qual seu autor preferido?
R: Razoavelmente. Nicolás Guillén, Carlos Drumond de Andrade e
Manuel Bandeira.

Quais seus sonhos como poetisa?
R: Fazer pontes entre o Brasil e a América Hispânica.

Como e onde surgem suas inspirações?
R: De repente. Alguma coisa que eu vejo, que eu ouço ou penso.

Você já escreveu algo que depois de divulgado tenha se arrependido?
R: Não, porque sinto que nos grupos de poetas há liberdade. Não existe censura.
Somos seres que compartilhamos idéias, sonhos e essa relação com a linguagem,
que nos faz transitar entre o real e o fictício.

Qual o filme que marcou você?
R:" Paloma de Papel.

Como é o amor para você?
R: Grande, sem limites. Capaz de tudo pra que o outro se sinta feliz.


Sua Poesia
      

Tristeza

Quando o corpo chora

Foi assim

El sembrador

 

 

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