Pois tem a mais absoluta certeza de que uma vida bem vivida é uma colcha
de instantes preciosos, por mais simples que alguns possam parecer.
Talvez estes sejam ainda mais relevantes.
Em suas veias tem sangue poético hereditário ?
R:Não. Embora boa parte da família, apesar de não ter qualquer tipo de
arte como profissão, tem uma admiração profunda por todas elas
Como e quando você chegou até a poesia?
R:Desde menina, já me arriscava em alguns escritos. Mas coisas que ficavam
sempre guardadas à sete chaves na gaveta do criado mudo (risos).
Já depois de adulta, e com a facilidade que a internet nos oferece em
enviar ao mundo nossas artes,
veio também a coragem de expor aos amigos, alguns versos.
Mas ler poesia sempre foi, indubitavelmente, um grande prazer.
Com certeza a existência de muitos poetas que tanto aprecio, fez esse
desejo de escrever aflorar mais.
Como surgiu sua primeira poesia e se ela foi feita em momento de emoção?
R:Elas sempre surgem em momentos de emoção. São sentimentos atuais ou
outrora vividos.
A primeira poesia com exatidão não saberia precisar... mas tenha sido de
amor, ou saudade, certamente veio de um sentimento profundo no coração.
Qual o seu tema preferido ?
R:Acho que me arrisco a cair no lugar comum (risos).
Mas quem não gosta e lava a alma ao escrever sobre o amor?
É romântica ? Chora ao escrever?
R:Muito romântica! Gostaria até de ser menos (risos)
E choro sim...em muitos escritos, já que são momentos tantas vezes tão
íntimos e meus.
Qual sua religião?
R:Sou Católica por batismo. Mas me conforta demais a convivencia e o
estudo do Kardecismo.
Um Ídolo?
R:Sir Charles Chaplin...simplesmente um gênio.
Você lê muito? Qual seu autor preferido?
R:Sempre poesias...Difícil escolher um preferido.
Mas me arrisco a citar alguns: Fernado Pessoa, Pablo Neruda, Florbela
Espanca e Clarice Lispector...deixando claro que entre muitos outros.
Quais seus sonhos como poetisa?
R:Confesso que não alimento muitos sonhos quanto a isso. Gosto de escrever
pra mim na verdade. Para aliviar meus sentimentos.
Mas não negaria jamais minha alegria ao receber o retorno dos amigos e
poetas, de alguma forma , elogiando meus escritos.
Se acontecer algum dia de subir um patamar a mais dentro da poesia,
acatarei com muito carinho.
Mas na verdade não almejo muito não.
Como e onde surgem suas inspirações?
R:Todas surgem com o silencio das madrugadas, nos meus momentos sozinha e
acompanhada de uma boa música.
É o clima ideal para que eu comece a colocar no papel, meus mais profundos
sentimentos.
Você já escreveu algo que depois de divulgado tenha se arrependido?
R:Jamais.
Tomo um certo cuidado tanto com as coisas que escrevo quanto às que
divulgo que não são de minha autoria.
Sei que minha liberdade termina aonde começa a do outro. Portanto jamais
escreveria ,