Alma aprisionada
Confinada em limites Eis que minha alma estranha Esta prisão tamanha Que contém o meu amor... Elemento intraduzível De um sonho impossível Que me causa quase dor E no triste impedimento Perde-se no espaço o lamento Choro lento de saudade O espírito já desgastado Atira-se desnorteado Em busca de sua presença Surpreende-me quase tudo Que traduz vazio mudo Este absurdo incoerente Mas sendo o amor inocente Entretém-se com o futuro Trazendo o passado ao presente Assim na fragilidade Minha alma se ressente Em busca de liberdade... Priscila de Loureiro Coelho Copyright©2010
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