Quem é Ceres Marylise?
R: Sou Ceres Marylise Rebouças de Souza, nasci no sul da Bahia em
07/09/1946.
"... O tempo nunca é generoso, sempre marca na pele e nas entranhas,
guardando o eco dos prantos
e dos risos transbordados, os quais já não têm para mim, sabor de derrota ou
de vitória.
Minhas histórias, estas nunca se apagarão, porque estão gravadas no coração
e suas cores
nunca poderão ser mudadas.
Ando entre o mergulho e o voo, entre a incerteza e o medo da certeza. A essa
altura da vida
desejo muito pouco: amar a todos com franqueza e lealdade; poder abraçá-los
em todas
as geografias, raças e idiomas.
Gosto do mundo onde me evoluí e fascina-me o poder de comunicação
pela aprendizagem que encerra, sobretudo, pela possibilidade de
compartilhar..."
(Fragmentos de CHEGO AOS SESESSENTA ANOS - Ceres Marylise)
Em suas veias tem sangue poético hereditário?
R: Não tenho conhecimento
Como e quando você chegou até a poesia?
R:Desde criança gostava de ler e declamar poesias em ocasiões comemorativas.
Como surgiu sua primeira poesia e se ela foi feita em momento de emoção?
R: Sim, em 2004, quando perdi um dos meus filhos, incentivada por Elisa
Santos, webdesigner e também poetisa.
Qual o seu tema preferido?
R: Existencialismo, mistérios insondáveis do universo.
É romântica ? Chora ao escrever?
R: Sou muito emotiva, choro por qualquer coisa que mexa com meus sentimentos
mas geralmente não choro quando escrevo, e sim, ao reler o texto algum tempo
depois, a depender do tema que o inspirou.
Qual sua religião?
R: Sou de família tradicionalmente Católica Apostólica Romana.
Hoje, por ser estudiosa de muitas religiões e sabedora das atrocidades
fanáticas e explorações lucrativas
usadas em nome de Deus, creio NELE; não, em igrejas.
Um Ídolo?
R: Deus
Você lê muito? Qual seu autor preferido?
R: Leio bastante, sou muito eclética em relação a autores. Só não me são
convidativos à leitura, textos que se resumem a um amontoado de palavras
usadas sem logicidade e coerência.
Quais seus sonhos como poetisa?
R: Não tenho muitas pretensões, senão compartilhar meus versos, mas gostaria
de ter meus próprios livros editados e publicados. Além das poesias que
compartilho nos grupos de poetas e entre os membros das academias a que
pertenço, possuo dezenas delas, inéditas,
talvez, as mais bem elaboradas. Ultimamente, quase nada tenho escrito.
Como e onde surgem suas inspirações?
R: Geralmente do cotidiano, mas as dores humanas me inspiram mais.
Você já escreveu algo que depois de divulgado tenha se arrependido?
R: Sim, algumas poesias sensuais que escrevi atendendo pedidos, contudo, não
é minha área.
Qual o filme que marcou você?
R: São muitos, impossível nomeá-los agora.
Como é o amor para você?
R: Sentimento indispensável que nos torna mais humanos e solidários.
À
Mulher
Incerteza
Ressuscitada
Sonhos
Suave
Carícia
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